MUITAS PROMESSAS, NENHUMA DÍVIDA
“Tu cumprirás tudo o que me prometeste. O teu amor dura para sempre, ó Senhor Deus.” (Salmo 138.8)
Promessa é dívida. Você já deve ter escutado ou até falado essa afirmação. De fato, se espera daquele que promete que cumpra o que prometeu, ou seja, faça ou pague aquilo que disse que iria fazer.
Na nossa relação com Deus também temos promessas e dívidas. Porém, não são nossas promessas que estão sendo lembradas. Muito menos essas que estão em notas promissórias sob o risco de serem levadas em juízo para o pagamento. As promessas são do próprio Deus, e a cobrança não será necessária, como o salmista afirma: “Tu cumprirás tudo o que me prometeste. O teu amor dura para sempre, ó Senhor Deus” (Sl 138.8).
Mas do que o salmista está falando? Do que tratam essas promessas? Deus teria alguma dívida? As promessas de Deus não são em função de alguma dívida dele, mas das nossas dívidas, dos nossos pecados. Desde Adão e Eva, Deus prometeu o envio daquele que viria para assumir a nossa culpa e pagar pelos nossos pecados: Jesus Cristo. Lá na cruz, ele pagou perfeitamente, sem deixar nada em aberto, sem nenhum saldo devedor, para que tivéssemos paz, segurança e alívio em saber que todas as nossas culpas e dívidas foram perdoadas, foram pagas. E mais: pela fé em Jesus, temos outras promessas que se cumprem em nossa vida. Conforme diz o salmista, Deus nos promete segurança, refúgio, proteção, acolhimento, forças e o amor que dura para sempre, ou seja, aqui e depois dessa vida, por meio da salvação.
Com Deus, promessa é cumprimento, não é dívida.
Oremos: Senhor Jesus, obrigado por pagares a dívida por meus pecados com teu santo e precioso sangue. Orienta-me a confiar nas tuas promessas que sempre se cumprem. Amém.
FONTE: HORA LUTERANA