“Eu joguei tudo fora como se fosse lixo, a fim de poder ganhar a Cristo e estar unido com ele.” (Filipenses 3.8-9)
Amor e lixo. “Amor” descreve o que Cristo fez por nós. “Lixo” descreve o que nós podemos fazer por ele. Nada do que possamos fazer de bom pode trazer-nos salvação, ou seja, é lixo. Por mais que pensemos que estamos ajudando na obra de Deus, que estamos servindo à comunidade, que estamos ajudando os pobres, nada do que façamos fará com que Deus nos ame mais ou comprará nossa salvação. Por outro lado, a obra de Cristo na cruz é a máxima expressão do amor, do altruísmo e do serviço verdadeiro de Deus para conosco.
O apóstolo Paulo fala sobre amor e lixo. Ele poderia falar sobre si mesmo. Talvez neste mundo ninguém tenha tido mais atributos do que ele. Paulo tinha credenciais: etnia (judeu de nascimento, do povo escolhido por Deus do qual nasceria o Messias); sua fantástica conversão (de perseguidor a missionário); e era cidadão romano, entre outras coisas. Porém Paulo exclama: “Eu joguei tudo fora como se fosse lixo, a fim de poder ganhar a Cristo e estar unido com ele” (Fp 3.8-9). Deus havia feito tudo por ele: perdoado todos os pecados e regenerado sua vida para ser coerdeiro da vida eterna.
Muitos cristãos poderiam vangloriar-se de sua vida espiritual, por terem nascido em uma família tradicional cristã, por uma conversão fantástica, ou quem sabe por serem membros fiéis e assíduos de suas igrejas. Mas tudo isso é fruto do Espírito Santo, algo que o próprio Deus dá. E se essas obras e virtudes não tiverem conexão verdadeira com Cristo, elas se tornam algo podre, fruto de nossa vaidade, e devem ser jogadas no lixo.
Amor e lixo. Amados, podemos jogar fora tudo o que nos afasta de Cristo, certos da ressurreição.
Oremos: Amado Pai, obrigado pelo teu grande amor por mim. Orienta-me e usa-me no serviço do teu reino, tanto neste dia como ao longo de minha vida. Em nome de Jesus. Amém.