“Quando o Senhor Deus nos trouxe de volta para Jerusalém, parecia que estávamos sonhando.” (Salmo 126.1)
O trabalho na lavoura é árduo. Primeiramente, é necessário preparar a terra e escolher uma boa semente. Os passos seguintes são: esperar a chuva, semear, adubar, orar por um bom tempo, capinar as ervas daninhas, matar as pragas, seguir orando, observar se não há doenças nas plantas, esperar o tempo da colheita, colher, levar aos celeiros e descansar.
Hoje em dia tudo é tão prático que não percebemos o processo todo. Não nos damos conta de que há um largo e penoso processo por trás do produto que temos diante de nós, por trás de cada alimento que consumimos. Este mundo de fantasia que vivemos também deixa marcas profundas quanto a questões espirituais. Não gostamos de lembrar e valorizar os processos, as frustrações, de nos humilharmos e nos entregarmos nas mãos de Deus. Gostamos, isso sim, de que Deus nos proteja, nos dê muitas bênçãos e a salvação eterna.
A verdade é que a proteção, as bênçãos e a vida eterna já foram garantidas para nós por meio de Cristo Jesus. No entanto, se não entendemos o processo pelo qual o próprio Deus passou, não daremos o merecido valor, nem saberemos o quanto custou. E foi muito caro: o sangue de seu próprio Filho, Jesus Cristo. Seu corpo que foi “semeado” na sepultura. E, finalmente, a “germinação”, na ressurreição.
Esse é o processo pelo qual todos nós também passaremos, por meio da fé. Por causa do pecado, todos morreremos, mas por causa da obra de Cristo, todos ressuscitaremos dentre os mortos e seremos transportados aos celeiros celestiais para descansar eternamente.
Neste dia, todos diremos em conjunto: “Quando o Senhor Deus nos trouxe de volta para Jerusalém, parecia que estávamos sonhando” (Sl 126.1).
Oremos: Senhor, ensina-nos o valor dos processos. Orienta-nos diariamente, mediante teu Espírito Santo, a vivermos em arrependimento sincero e a descansar em tua graça. Amém.