“Judas aceitou e começou a procurar uma oportunidade para entregar Jesus a eles, sem que o povo ficasse sabendo. ” (Lucas 22.6)
O dia de comemorar a libertação da escravidão no Egito, que era a Páscoa judaica, estava se aproximando. Em vez de estar preocupada com o cumprimento de sua função de ensinar ao povo as promessas de Deus, a liderança do povo de Deus estava “procurando um jeito para matar Jesus”. Talvez pudessem oferecer algum dinheiro para tornar essa tarefa algo mais fácil de realizar. Era só achar alguém que estivesse disposto a entregar Jesus em um momento íntimo, sem as multidões por perto. “Judas aceitou e começou a procurar uma oportunidade para entregar Jesus a eles, sem que o povo ficasse sabendo” (Lc 22.6).
Infelizmente Judas, guiado por Satanás e seus desejos, entregou Jesus para ser morto. Judas é o responsável por seu ato de traição, mas Satanás é um motivador que leva o discípulo a realizar esta ação. Esse pecado de Judas, podia ter sido cometido por qualquer um dos discípulos. Deus não determinou que fosse Judas o traidor, mas foi. Triste exemplo de um discípulo que não conhecia o seu mestre.
É importante lembrar que o foco central da triste história da chamada “semana santa” é Cristo e seu sofrimento para estabelecer seu reino de paz e misericórdia. Deus usa a hostilidade de seus inimigos e a traição de um amigo para cumprir o sacrifício do verdadeiro cordeiro da páscoa, que conquistou a nossa salvação.
Dessa forma Deus transformou o mal que Judas e os líderes judeus fizeram a Jesus em benefícios sem fim para toda a humanidade. Ele transformou algo tão baixo quanto uma traição em um meio pelo qual Deus conquistou a nossa salvação na cruz. Havia sido exatamente para isso que Deus havia enviado o seu Filho ao mundo: para ser a encarnação do amor, da misericórdia e da compaixão de Deus; para conquistar o perdão dos pecados à todos, incluindo a nós, que éramos seus inimigos.
Oremos: Querido Deus, obrigado porque Jesus cumpriu o teu plano para nos salvar. Amém.
