“Não chore. Olhe! O Leão da tribo de Judá, o famoso descendente do rei Davi, conseguiu a vitória e pode quebrar os sete selos e abrir o livro.” (Apocalipse 5.5)
Com o avanço da tecnologia o livro desaparecerá? Se olhamos para a história do livro, vemos que ele foi se transformando com o passar do tempo.
Hoje encontramos no texto de Apocalipse a menção de um livro diferente, em forma de rolo. Assim eram os livros no tempo de Jesus. Feito com pergaminhos ou em folhas trançadas de papiro, eram escritos à mão e guardados com muito cuidado. Se tinham selos para proteger, significava que seu conteúdo era importante e secreto. Estava protegido como se hoje colocássemos um cadeado entre as capas do livro.
Na visão do apóstolo João, um anjo dizia: “Quem é digno de quebrar os selos e abrir o livro?” (Ap 5.2). A triste constatação de que ninguém era digno de abrir o livro leva João a chorar. Esse livro simbolizava o plano de salvação de toda a humanidade. Nem mesmo os santos anjos tinham a capacidade e dignidade de quebrar os selos.
Essa é a triste realidade do ser humano. Por mais que nos esforcemos e tenhamos boas intenções, continuamos sendo indignos diante do Criador. Por isso ele teve que criar um plano “B”. Um dos líderes consola o apóstolo João e mostra a solução: “Não chore. Olhe! O Leão da tribo de Judá, o famoso descendente do rei Davi, conseguiu a vitória e pode quebrar os sete selos e abrir o livro” (Ap 5.5).
O Messias prometido tinha sido oferecido em sacrifício e completado a justiça divina. Por causa da cruz ele tinha autoridade para abrir o livro e compartilhar a salvação com todos aqueles que eram indignos. Hoje temos o plano da salvação aberto diante de nós, sem selos nem cadeados. Conhecemos o que fez Jesus por nós e estamos sendo convidados a receber pela fé este grande presente de perdão, reconciliação e paz.
Oremos: Pai amado, graças ao teu amor e à salvação realizada por Jesus Cristo, hoje temos livre acesso a tudo de bom que preparaste para os teus filhos, aqui e na eternidade. Amém.