JESUS, O PERFEITO ANFITRIÃO
“Quando saíram do barco, viram ali uma pequena fogueira, com alguns peixes em cima das brasas. E também havia pão.” (João 21.9)
O que passava pela cabeça daqueles discípulos quando foram pescar? Jesus prometeu que seriam pescadores de homens, mas tudo mudou: o mestre que os liderou por três anos, que fez milagres, e que caminhou com eles tinha sido executado na cruz. Mostrou o poder do seu Pai de muitas maneiras, mas não pôde enfrentar os soldados romanos. Aquele projeto de pescar homens tinha passado a um segundo plano. No entanto, alguma esperança ainda havia porque Jesus tinha ressuscitado e aparecido diante deles por duas vezes. Sonho? Imaginação?
Talvez para pensar melhor, para conversar entre eles ou para providenciar alimento para sua família, Pedro convidou seus colegas para pescarem. Outra frustração: “naquela noite não pescaram nada”.
Um ilustre desconhecido na praia, que podia ser um cliente buscando peixes para comprar, pergunta sobre o resultado e sugere que joguem a rede no lado direito do barco. Estranho… Como se do outro lado do pequeno bote pudesse ter mais peixes.
O resultado, porém, foi fantástico. Chegaram a contar cento e cinquenta e três peixes grandes. E aí “caiu a ficha”: era o Senhor Jesus quem estava na praia. “Quando saíram do barco, viram ali uma pequena fogueira, com alguns peixes em cima das brasas. E também havia pão” (Jo 21.9).
Jesus era e é o perfeito anfitrião. Aquele que recebe, prepara tudo e acompanha os de fora em um momento especial. Nós somos os de fora, as visitas, que recebemos o banquete de perdão, reconciliação, paz e vida eterna diretamente das mãos do Salvador. Assim como Jesus disse aos discípulos: “Venham comer”, ele diariamente nos convida para estar em fé ao seu lado e aproveitar o que ele tem preparado para nós.
Oremos: Senhor e Salvador Jesus, segue sendo meu anfitrião e cuidando das minhas necessidades, especialmente das espirituais. E um dia, que eu esteja contigo na eternidade. Amém.