“Aí me foi dito o número dos que foram marcados: eram cento e quarenta e quatro mil. Eles pertenciam a todas as tribos do povo de Israel.” (Apocalipse 7.4)
O selo é um objeto usado há muito tempo na história para identificar autenticidade ou propriedade. Se algo tivesse o selo do rei, significava que ou era proveniente desse rei ou era sua propriedade, era sua marca. Para fazer essa marca, se usa um objeto chamado sinete, que é parecido com um carimbo.
O texto de Apocalipse 7.1-8 está no contexto da abertura do sexto selo e de todas as suas consequências. Mas antes que qualquer dessas coisas acontecesse, um anjo, carregando o “sinete do Deus vivo” alerta para que nada fosse feito antes que ele selasse os servos de Deus. O número de servos marcados pelo anjo foi de cento e quarenta e quatro mil. Esse número não é interpretado de forma literal, mas representa todos aqueles que pertencem a Deus durante toda a história da humanidade.
O selo que identifica os servos de Deus é estarmos em Cristo, assim como o apóstolo Paulo fala que “em Cristo fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo. Nele também vocês, depois que ouviram a palavra da verdade, o evangelho da salvação, tendo nele também crido, receberam o selo do Espírito Santo da promessa” (Ef 1.12-13).
O selo de pertencimento que Deus nos dá não é um selo que garante uma vida boa, próspera em dinheiro e sem problemas, mas é um selo que garante que o próprio Deus está conosco e ele se fez presente entre nós, morreu numa cruz para pagar pelos nossos pecados e ressuscitou para garantir a nossa ressurreição. É desse selo que Deus quer nos lembrar sempre.
Oremos: Querido Deus, obrigado por me marcares como filho teu através daquilo que Jesus fez por mim. Concede que em todos os momentos, de alegria ou de tristeza, eu possa me lembrar desse selo, Senhor. Por amor de Jesus Cristo. Amém.