“Que as nações se alegrem e cantem de alegria porque julgas os povos com justiça e guias as nações do mundo!” (Salmo 67.4)
A injustiça toma conta do nosso país e do mundo. Na verdade, injustiça é algo que está intimamente ligado ao pecado. Desde a queda em pecado, a família de Adão e Eva sentiu o peso da injustiça. Tanto que, por inveja, Caim matou seu irmão Abel. Abel não mereceu ser morto por seu irmão. Ele foi morto por estar fazendo ofertas agradáveis ao Deus criador.
No Salmo 67, versículo 4, o salmista afirma “que as nações se alegrem e cantem de alegria porque julgas os povos com justiça e guias as nações do mundo!” O texto mostra em quem podemos confiar. Deus, mesmo em meio às injustiças do mundo, dá a esperança de que somos julgados de forma justa. Isso é motivo de alegria, mas nem todos pensam assim. Assim como no passado, muitas pessoas hoje enxergam a justiça de Deus como algo terrível. Concentram-se em seus esforços e falhas, e percebem que não conseguem agradar a Deus.
Olhamos para todas as injustiças do mundo e parece que não há saída. Pessoas sofrendo e morrendo injustiçadas, dia após dia. Como confiar e crer que ainda existe justiça? Será que podemos ter esperança em um mundo mais justo? Em que direção Deus está nos guiando? Aliás, se Deus é justo, quem de nós pode sobreviver?
O maravilhoso nessa história, na nossa história e de todo o mundo, é esta afirmação do salmo. Se pensarmos na justiça do fazer para receber, da troca, ou do ser para receber, Deus nunca nos abençoará e nunca teremos motivos para a alegria. Mas, estamos falando do Deus conosco, daquele que veio e habitou entre nós. Jesus pagou o preço, e essa é a justiça de Deus. Deus nos olha através de Jesus, por isso a justiça de Deus é boa para nós. Podemos cantar e nos alegrar, pois Deus nos salvou em Cristo Jesus.
Oremos: Senhor, obrigado por olhares para nós através de Jesus. O justo seria a nossa condenação, mas a tua justiça é maior do que tudo, e por causa dela Jesus morreu por nós. Nos alegramos e cantamos por isso. Amém.
