“Como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se todos fossem irmãos!” (Salmo 133.1)
Viver sozinho ou conviver? Às vezes, dá vontade de largar tudo e se isolar, longe de tudo e de todos. Mas será que é bom? E se eu precisar ouvir alguém falando, para não ficar doido com meus próprios pensamentos? E quando as dúvidas surgirem, quem irá me ajudar?
As pessoas não foram criadas para uma vida solitária, mas para conviver umas com as outras. Assim é com o povo de Deus, com a Igreja de Cristo. Estão juntos porque precisam uns dos outros, porque têm dúvidas e precisam ser fortalecidos em sua fé, porque são pecadores que sempre de novo precisam ouvir: os seus pecados estão perdoados em Cristo!
Por isso, “como é bom e agradável que o povo de Deus viva unido como se todos fossem irmãos!” (Sl 133.1). É como o azeite que melhora o gosto dos alimentos! É como o orvalho que refresca e traz vida ao deserto! Esta era a canção que estava nos lábios do povo de Israel quando eles viajavam para ir ao Templo em Jerusalém. Uma canção de alegria, de confiança, de certeza que iriam receber o que buscavam e precisavam.
E isso nos faz perguntar pelo que nós buscamos hoje, quando vamos à Igreja. Um belo show? Palavras de autoajuda? Sentimentos que pertencemos àquele lugar? Nada de errado nessas coisas, mas são muito pequenas diante do tamanho do amor que Deus nos oferece em sua casa, o amor que transforma nosso deserto em vida, que dá gosto à nossa vida, que coloca Cristo como o Salvador, o Pastor, a Verdade, a Vida. Essa é a alegria que temos por estarmos unidos com as demais pessoas e com o próprio Deus.
Oremos: Querido Pai e amado Deus, como é bom poder conviver com diferentes pessoas e ter o privilégio de testemunhar o teu amor. Obrigado por teu amor e teu perdão, pela vida que é nossa pela fé em Jesus Cristo. Amém.
