“Como gostaríamos que tu rasgasses os céus e descesses, fazendo as montanhas tremerem diante de ti!” (Is 64.1)
O povo de Deus sempre esperou por sinais. Sinais esplendorosos que convencessem não apenas o próprio povo de Deus, mas o mundo todo da sua existência e do seu poder.
Esse desejo não existe apenas hoje, quando pessoas desejam ver sinais e milagres para, então, crer. Esse desejo existia no meio do povo de Israel, mesmo após esse povo ter a companhia, o cuidado e o amparo de Deus. Mas, apesar de tudo o que Deus fez pelo povo, o povo se desviou. Não seguiu em sua vida prática os desejos de Deus. Portanto, virou as costas para Deus. Por isso o profeta Isaías, diante da situação de rebeldia do povo, pede um sinal de Deus, desejando que ele se manifestasse de maneira poderosa rasgando os céus, descendo sobre o povo, fazendo as montanhas tremerem na sua presença, pois dessa maneira, não somente o seu povo, mas o mundo todo se converteria e acreditaria em Deus.
Deus nem sempre age assim. Para salvar o mundo, ele toma atitudes discretas e não escandalosas, como enviar o seu Filho Jesus Cristo ao mundo para salvar este mundo da sua situação de pecado e rebeldia. Esse Filho nasce de uma forma muito humilde, duma virgem, numa pobre estrebaria em Belém. Esse Filho de Deus, Jesus Cristo, que nasceu de uma forma discreta, sem grandes sinais, é o único que pode nos perdoar e salvar.
Esse Filho, Jesus Cristo, dará grandes sinais, sim, quando vier entre nuvens junto com os seus anjos, de forma gloriosa, para julgar os vivos e os mortos e levar consigo de uma forma gloriosa para o céu, todos os que nele creem.
Oremos: Senhor Jesus, que diariamente possamos enxergar os sinais do teu amor e cuidado por todos nós. Guarda-nos durante esta semana de atividades. Em teu nome. Amém.