“Antes de os enviar, ele disse: — A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao dono da plantação que mande trabalhadores para fazerem a colheita.” (Lucas 10.2)
Uma das grandes preocupações da juventude brasileira após a sua formação acadêmica é com o mercado de trabalho, que na maioria das vezes é muito competitivo, com muitos candidatos e poucas vagas. Jesus, ao falar do trabalho da propagação do Evangelho, nos apresenta uma situação difícil, com poucos candidatos ao trabalho e muitas vagas oferecidas: “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao dono da plantação que mande trabalhadores para fazerem a colheita” (Lc 10.2).
Jesus está dizendo que há certa urgência no trabalho do Reino de Deus. Há muito trabalho para ser realizado por poucos trabalhadores, o que pode dar a impressão de que o trabalho é penoso e até escravagista. Mas o trabalho do Evangelho não escraviza, porém liberta. Somos convidados pelo Senhor da plantação a trabalhar e rogar por mais trabalhadores, não pela imposição da Lei que nos obriga a trabalhar e servir, mas na liberdade do Evangelho que atua pela fé.
Sendo assim, o que você pensa quando se fala em trabalho? Algo que precisa ser feito em um determinado período e que trará uma recompensa financeira? Ser cristão nos remete a outro tipo de trabalho e serviço realizados não por obrigação da Lei, mas na liberdade do Evangelho.
Primeiramente, Deus nos serve em Jesus oferecendo-nos perdão, nova vida por meio da sua Palavra. Depois, na liberdade que Cristo nos oferece, somos enviados a trabalhar na colheita, servindo a Deus e ao nosso próximo, pois o serviço cristão não deixa em evidência o ego humano, mas o próprio Cristo, o Servo sofredor que nos serve diariamente. Servimos porque primeiro Jesus assumiu a forma de Servo e nos serviu. Agora somos livres para servir.
Oremos: Obrigado, ó Deus, por teres nos servido enviando Jesus ao mundo. Envia mais trabalhadores para proclamarem o teu evangelho. Em nome de Jesus. Amém.