Autor(es): LIDIA GEORGIANA GUEDES DE SOUZA
Palavras-chave: Dimensionamento, pavimento, Estações
Defendido/Publicado em: 2019-11-13
Orientador(a): Euzir Pinto Chagas
Curso: Engenharia Civil
O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma análise do comportamento mecânico dos solos constituintes das camadas de subleito, de acordo com o dimensionamento, caracterizando o solo conforme os ensaios pertinentes feitos nas estações Xambioá e Krahô. Inicialmente, foram diagnosticadas as manifestações patológicas apresentadas nos locais, sendo identificadas de acordo com a norma. Em seguida, foram realizados os ensaios laboratoriais para caracterizar e classificar os solos. Na estação Xambioá, o limite de liquidez foi de 34,80%, limite de plasticidade de 21,62% e o índice de plasticidade foi de 13,20%. Na Krahô saiu do estado líquido para o plástico com 42,72%, do plástico para o semi-sólido com 25,62% e o índice de plasticidade com 17,10%. No ensaio de granulométrica da primeira estação a peneira de 4,8mm passou 96,45%, constatando que o material é predominantemente composto por pedregulhos, diferente da segunda estação, na qual a mesma peneira apresentou passando 99,65%, sendo predominantemente fino. No ensaio de compactação realizado nos solos, obteve-se o valor de 9,50% (Xambioá) e 11,90% (Krahô) como umidade ótima para compactação. O resultado médio de Índice de Suporte Califórnia (ISC) de 29,30% na estação Xambioá e 21,95% na estação Krahô. Com os resultados, foi determinada a classificação do solo, ou seja, na primeira estação o solo é silte arenoso argiloso marrom/pedregulho do grupo A-2-4, portanto, com um comportamento bom para o subleito. O solo da segunda estação é um silte arenoso argiloso vermelho do grupo A-6, ou seja, ele apresenta um comportamento adequado para o subleito de acordo com os ensaios mesmo sofrendo por mudanças de volume grande nos estados secos e úmidos. Após analisar os resultados dos ensaios e realizado o estudo de tráfego, foi determinado o número “N”, dimensionando o pavimento flexível de cada estação, sendo que, para o revestimento obteve espessura de 5,0 cm, a base obteve 16,0 cm e não tem espessura para sub-base e reforço de subleito. Por fim, foi analisado o pavimento dimensionado e acredita-se que com as informações em campo, o pavimento dimensionado atende de maneira técnica o tráfego estudado.
SOUZA, L. G. G. ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DO PAVIMENTO FLEXÍVEL DAS ESTAÇÕES XAMBIOÁ E KRAHÔ NA CIDADE DE PALMAS TOCANTINS. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2019. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/1534>. Acesso em: 22 nov. 2024