Autor(es): LUIZ RODRIGO ALVES DE LIRA BARBOSA

Palavras-chave: Concreto têxtil, TRC, DIN Z-31.10-182, Argamassa têxtil, Tenacidade

Defendido/Publicado em: 2019-05-31

Orientador(a): Fernando Moreno Suarte Júnior

Curso: Engenharia Civil


O concreto têxtil ou TRC (textile reinforced concrete), regido pela norma alemã DIN (Deutsche Industrie Norm) Z-31.10-182, material originado e normatizado na Alemanha, une a alta resistência a compressão da matriz cimentícia com a alta tenacidade da malha têxtil, que pode ser constituída de fibra de vidro álcali-resistente, aramida ou fibra de carbono. Neste caso, no Brasil, tal matriz seria chamada de argamassa de alta resistência, uma vez que, diferente do concreto convencional, a granulometria máxima de seu agregado seria de 4,8 mm. O têxtil, por não ser corrosível, foi desenvolvido com o intuito de substituir o uso do aço, aumentando significativamente a durabilidade da estrutura e diminuindo o consumo de insumos. As literaturas brasileiras que abordam este compósito ainda estão em fase embrionária, logo, toda bibliografia sobre esse elemento se encontra em língua estrangeira. Este trabalho faz a comparação entre o concreto armado e o concreto têxtil, analisando seus comportamentos mecânicos, resistência para estado limite último e a comparação de custos desses dois elementos estruturais. Foram confeccionados corpos de ambos os compósitos em laboratório e posteriormente rompidos em prensa hidráulica de dois pontos. O comparativo de custo de ambos fora realizado com base no SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) com exceção do material importado. O corpo de prova prismático confeccionado com malha de fibra de carbono com abertura de 25 mm utilizado, se mostrou menos resistente a tração na flexão que o concreto armado, porém, com resistência suficiente para suportar a solicitação gerada no pavimento de referência, obtendo-se uma considerável redução do consumo da matriz de 16,52%. Ao isolarmos e analisarmos o custo de ambos os compósitos, o concreto armado se mostra mais viável, contudo, do ponto de vista do custo benefício, a durabilidade de uma estrutura em concreto têxtil, poderia, segundo Hegger (2010), chegar a 200 anos, antagonizando a estrutura de concreto armado, com uma vida útil de projeto de 50 anos, Fato que pode embasar-se em que as patologias geradas no concreto armado não agridem o concreto têxtil.


Como citar

BARBOSA, Luiz Rodrigo Alves de Lira CONCRETO TÊXTIL: Estudo comparativo entre o reforço de aço e a malha de fibra de carbono em elementos estruturais. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil). Centro Universitário Luterano de Palmas, Palmas, Tocantins, 2019. Disponível em: <http://ulbra-to.br/bibliotecadigital/publico/home/documento/1745>. Acesso em: 05 jul. 2024

Banca (avaliadores)

  • Fernando Moreno Suarte Júnior (Presidente)
  • Ângela Ruriko Sakamoto
  • Roldão Pimentel de Araújo Junior

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