O objetivo desse estudo foi promover uma reflexão sobre a Avaliação Psicológica, o Psicodiagnóstico e a Educação, ao descrever os passos de uma avaliação psicológica, do psicodiagnóstico e discutir como essas informações têm sido apropriadas pela Educação num estudo bibliográfico, narrativo e descritivo. Tal interesse surgiu a partir de demandas encaminhadas por instituições de ensino de vários níveis recebidas por um serviço-escola de psicologia, onde a pesquisadora foi docente durante 15 anos. As demandas basicamente vinculavam o atendimento de crianças com necessidades educacionais especiais (deficiências ou dificuldades de aprendizagem) à um laudo psicológico que justificasse tal encaminhamento. Buscou-se por referencial teórico que apresentasse Avaliação Psicológica e como é feito um Psicodiagnóstico, assim como quem são os alunos com necessidades educacionais especiais e de que forma devem ser recebidos pela escola. Os resultados indicaram que a avaliação psicológica é “a ação sistemática e delimitada no tempo, com a finalidade de diagnóstico ou não, que utiliza de fontes de informações fundamentais e complementares com o propósito de uma investigação realizada a partir de uma coleta de dados, estudo e interpretação de fenômenos e processos psicológicos” (CFP, 2019), sendo possível desvendar dificuldades entre as terminologias diagnóstico e psicodiagnóstico. A partir daí, foi possível verificar como os profissionais da Educação, dentre outros, muitas vezes entendem um diagnóstico de forma cristalizada, e como os profissionais da Psicologia, muitas vezes, não têm conseguido quebrar essa lógica.