ABANDONO AFETIVO INVERSO: a invisibilidade da pessoa idosa

Isabela Bianchi D’Antonio, Thaís Moura Monteiro, Gabriela Fernandes Maximiano
Resumo

O presente artigo tem como propósito entender o abandono afetivo inverso, que é quando os filhos ou familiares negligenciam o cuidado com o idoso. Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica, visando abordar as responsabilidades afetivas dos familiares voltada para o idoso e compreender como a falta desta afeta a saúde mental do idoso. O abandono afetivo inverso é comum nos dias de hoje e é considerado uma violência, já que traz consigo consequências negativas para a integridade física, para o bem-estar e para a saúde mental desse idoso. Sabese que a Constituição federal e o Estatuto do Idoso conservam o dever dos familiares para com o longevo, porém, na prática muitos idosos acabam passando sua velhice sem o amparo afetivo. Essa solidão nessa última fase da vida ocasiona o agravo de doenças já existentes, psicossomatização, depressão, ansiedade, insegurança, inquietação etc. Com isso, é preciso que essa família acolha, cuide e proteja o idoso proporcionando uma velhice saudável sem maiores comprometimentos e, no âmbito acadêmico, é necessário que se tenha mais estudos, para compreender de maneira mais profunda a saúde mental na velhice, visando também a prevenção de possíveis danos psíquicos.

CAOS – CONGRESSO ACADÊMICO DOS SABERES DA PSICOLOGIA 2021
28-36
Palmas-TO
e-ISSN:2447-0767