A gravidez envolve diferentes aspectos de mudança, demonstrando que a assistência prénatal deve ir além das dimensões biológicas. Nesse sentido, analisando o contexto da gestação e maternidade no contexto do mercado de trabalho, observa-se os prejuízos acarretados na qualidade de vida dessa parcela do corpo social, ainda muito discriminada na contemporaneidade. O presente artigo tem, como objetivo principal, apresentar os aportes teóricos da Dialética e da Terapia Focada na Compaixão, bem como seus benefícios para mulheres gestantes mostrando como esses aportes teóricos podem ajudar na diminuição dos estressores que permeiam a maternidade da mulher brasileira. Para a construção desse artigo, foram utilizadas diversas fontes com o fito de embasar o material em linhas teóricas concisas e coerentes. Dado o exposto, identificamos, com o desenvolvimento deste trabalho, a grande fragilidade nessa fase da vida que a mulher passa muitas vezes sozinha, e como a autocrítica está presente em toda a sua trajetória enquanto mãe e mulher.