O presente artigo pretendeu fazer uma relação entre o critério estético utilizado para a classificação do status social de uma pessoa e a moral, de forma que em muitos casos as aparências estéticas, tais como vestimenta e comportamento são fatores determinantes para a classificação de um indivíduo quanto a sua potencial periculosidade. A presente pesquisa baseou-se em um referencial bibliográfico disponível em domínio virtual, além de utilizar estudos de caso a partir de reportagens divulgadas e que tiveram grande repercussão. Notou-se que os fatores estéticos possuem influência determinante tanto para a seletividade penal quanto para a criminalização da pobreza, podendo ser usado para classificar moralmente uma pessoa e estabelecer o seu nível potencial de perigo ao “cidadão de bem”, produzindo desta forma uma série de preconceitos e a estigmatização das classes mais vulneráveis.