Objetiva-se levantar os riscos de sofrimento patogênico no trabalho de empregados da área administrativa de uma empresa pública federal. Trata-se de uma pesquisa social básica. Utilizou-se o Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais no Trabalho com 97% da população. Perfil dos respondentes a) 60,7% sexo masculino; b) 55,6% casados; c) 49,2% formação superior; d) idade média 38 anos; e) 30,2% tiveram 1 ou 2 problemas de saúde no último ano; f) média de 12,5 anos de tempo de trabalho; g) tempo médio no cargo de 7,1 anos; h) 100% concursados. Constatou-se que o Esgotamento Mental ofereceu o maior risco em detrimento dos Danos Psicológicos e Sociais. Este fator é caracterizado por sentimentos de desvalorização, onde não existe liberdade para expressar o que sente em relação ao seu trabalho. Conclui-se através deste mapeamento que os empregados estão expostos a riscos psicossociais, o que representa um estado de alerta onde a empresa necessita intervir em curto prazo, principalmente no que tange o esgotamento mental, pois leva ao sofrimento patogênico.