Este trabalho discute o impacto da situação de violência de gênero sobre o relacionar-se. Referencia-se a conceituação de violência de gênero e também a psicoterapia sistêmica a partir do enfoque teórico da terapia familiar de Bowen, descrita em Nichols e Schwartz (1998). Infere-se que as situações de violência contra pessoas são sistêmicas. Trata-se de um sistema adoecido, que elege a violência como bode expiatório. Desta forma, estimula-se o feedback e possível funcionamento cíclico. Para intervir, o terapeuta deve reduzir a reatividade emocional através da diferenciação do self.