Este artigo tem a finalidade de apresentar a ideia do que se entende por psicologia jurídica na mediação de conflitos. Ademais, faz uma breve explanação sobre a justiça restaurativa e seus desafios diante do modelo de justiça retributiva tradicional. Quanto à metodologia, realizou-se uma pesquisa básica, bibliográfica e de natureza qualitativa. Desse modo, observa-se que a psicologia em conexão com o direito tem contribuído para uma compreensão de forma panorâmica do sujeito que está inserido no contexto social. Falar de psicologia jurídica e da justiça restaurativa é abrir um espaço para a discussão de políticas públicas, pois ao acolher um infrator das leis e reinseri-lo no espaço social, redobra ainda mais o olhar sobre a dignidade da pessoa humana, bem como oportuniza ao indivíduo encontrar, enquanto ser-nomundo, o seu sentido existencial. Além disso, a justiça restaurativa pauta-se numa visão que envolve um processo em que todos os interessados devem compreender a importância do diálogo e, sobretudo, da colaboração, no que diz respeito à mediação.