A plasticidade cerebral é um assunto que por muitos anos, foi atribuído apenas aos cérebros ainda em desenvolvimento. Todavia, a ciência atestou comprovações de que enquanto sinapses neurais fossem possíveis e provocadas, e neurônios exercitados, a plasticidade cerebral seria possível, independente da idade do cérebro. O presente ensaio acadêmico tem por finalidade argumentar tal conceito através da história de Édson Gambuggi, um médico recém formado em plena velhice, aos 82 anos de idade. Tal história foi desenvolvida no documentário “Envelhescência” de Gabriel Martinez, comentado em alguns trechos deste trabalho, como forma de perceber melhor como os fundamentos da plasticidade cerebral estão presentes na vida de Édson. Conceitos como a individuação de Jung e o desfrute do futuro na velhice por Anita Nery, também serão abordados.