Este ensaio trata da violência enfrentada por mulheres negras e destaca que essas mulheres
sofrem violência devido ao seu gênero e raça. Essa pesquisa mostra que as mulheres negras
enfrentam situações difíceis, como violência doméstica e discriminação racial, ao mesmo
tempo. Destaca as estatísticas alarmantes que revelam os índices de violência contra mulheres
negras, muito maiores que a violência com outras mulheres. Os impactos físicos, emocionais
e sociais dessa violência são também discutidos. A compreensão e o enfrentamento dessa
questão exigem uma abordagem interseccional e uma colaboração entre acadêmicos,
profissionais, ativistas e formuladores de políticas para promover a igualdade e a justiça para
as mulheres negras. O olhar decolonial denuncia e explica esse fenômeno da violência contra
a mulher e destaca a necessidade de compreender as complexas interações entre gênero, raça,
colonialismo e opressão, visando proporcionar uma visão mais completa das experiências das
mulheres e propor estratégias mais eficazes para a prevenção e combate à violência de gênero
em um contexto decolonial, tendo como embasamento as referências teóricas de mulheres do
Brasil e de outros países, que se levantaram para lutar por esta causa tão emergencial. Além
disso, a pesquisa destaca o papel fundamental do ativismo e do feminismo negro na luta
contra a violência de gênero e o racismo estrutural. Movimentos como esse têm sido
importantes na promoção de mudanças significativas e na conscientização sobre a violência
que afeta as mulheres negras. É essencial entender as experiências únicas das mulheres negras
na promoção da igualdade e da justiça.