MONKEYPOX, UMA EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA. VISÃO CLÍNICA E LABORATORIAL

ALESSANDRO BATISTA; LUÍS FERNANDO CASTAGNINO SESTI
Resumo

A Monkeypox, popularmente conhecida como varíola dos macacos, foi descoberta inicialmente na África, a mais de 6 décadas e vem atualmente ganhando espaço no cenário mundial. Trata-se de uma zoonose viral, transmitida aos seres humanos a partir de animais contaminados. Em 1970 foi registrado o primeiro caso humano da Monkeypox e desde então é transmitida de humano para humano depois de um período de incubação entre 6 a 16 dias, através do contato com lesões de pele ou fluidos corporais, e secreções respiratórias de um indivíduo infectado. O quadro clínico é similar ao da varíola, porém de evolução mais branda e menores complicações. Os sintomas costumam desaparecerem por conta própria, sem a necessidade de tratamento ou uso de medicamento, precisando apenas de maior atenção em crianças e pessoas imunodeprimidas. Os casos podem ser classificados como suspeitos, quando o paciente apresenta quadro clínico típico e esteja onde a Monkeypox não seja endêmica sendo necessário realizar exame confirmatório. Já os casos prováveis apresentam os mesmos sintomas dos casos suspeitos e incluem o contato físico ou contato sexual entre pessoas com lesões cutâneas ou com materiais contaminados, incluído também histórico de viagens para país endêmico, com possíveis contaminados e positivar em teste sorológico na ausência de vacinação. Os casos apenas são considerados confirmados através do exame positivo de PCR em tempo real e/ou sequenciamento, necessitando material genético da lesão cutânea.

XXII JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
04 de Novembro de 2022
261-264
Palmas-TO