A comunicação verbal corresponde a uma ferramenta importante no que corresponde ao funcionamento social do ser humano. Verbalizar características que vão além das emoções e ações, para alguns pode ser aversivo, causador de sofrimento, e é por isso a importância de expor a comunicação assertiva em diversos ambientes para que sujeito possa ter autonomia e confiança para ser exercer tal posicionamento. Objetivo: Construir alternativas terapêuticas na abordagem analítica comportamental para indivíduos com dificuldade na comunicação assertiva, estimulando e propondo estratégias através de conteúdos teóricos embasado em pesquisas como também na prática. Material e Métodos: Atendimento psicoterapêutico realizado através do Serviço Escola de Psicologia do CEULP-ULBRA (SEPSI), consistiu em três fases: Avaliação inicial composta de 03 a 05 sessões, Intervenção I e programa de férias. Foram utilizados instrumentos de avaliação e intervenção, tais como: Técnicas de entrevistas estruturadas e semiestruturadas; Carta-não-enviada; técnica de role-playing; técnica de resolução de problemas e diário de registro. Resultados: Durante o processo terapêuticos a terapeutizanda desenvolveu maior capacidade em verbalizar comportamentos privados de forma adequada, a solucionar as demandas eminentes em seu ambiente, porém ainda se nota dificuldade em desenvolver assertividade em seu meio familiar, consequentemente na relação materna. A carta-não-enviada como contingência reforçadora proporcionou uma maior capacidade da cliente em expor seus sentimentos trabalhados em terapia, além dos registros diários que desenvolveu um mapeamento mais eficaz na forma como se comporta e como afeta e é afetada pelo ambiente. Conclusão: Conclui-se que, por meio deste acompanhamento terapêutico, é possível evidenciar a eficácia do uso das técnicas analíticas comportamentais no processo de ampliação de repertório verbal em pessoas não assertivas