O uso de leguminosas forrageiras no Brasil ainda é muito incipiente, essa limitação se deve por diversos fatores, desde o custo elevado, o estabelecimento da cultura que é lento e, principalmente, porque o real papel que elas podem desempenhar nos sistemas de produção é desconhecido. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a produção de biomassa seca da crotalária e do milheto em Plintossolos Pétricos Concrecionários, a fim de verificar a eficiência na produção de biomassa das duas espécies. O experimento consistiu na instalação de parcelas (26 x 5m). O solo da área foi classificado como Plintossolo Pétrico Concrecionário típico textura argilosa. A coleta das amostras foi feita utilizando um gabarito de 1m 2 aos 120 dias após a semeadura das forrageiras. O delineamento experimental foi o de inteiramente casualizado – DIC), com dois tratamentos (2 forrageiras) e quatro repetições. A biomassa produzida pelo milheto, foi de 3.813kg. ha -1 enquanto a crotalária foi de 4.112kg. ha – 1 . Apesar da produção de biomassa ter sido de quase 300 kg. ha -1 a mais para a crotalária, essa diferença não foi estatisticamente diferente. Conclui que os dados mostram que as duas espécies forrageiras apresentaram desempenho semelhante na produção de biomassa em Plintossolos Pétricos Concrecionários.