O presente trabalho discute sobre a adição de vidro em seu estado fino no concreto, com intuito de avaliar suas características após o incremento. A utilização de pó de vidro como aditivo fino ao concreto é uma alternativa proposta para minimizar as limitações do material. Para tanto, foram feitos testes nos blocos quanto a resistência à compressão, tal como foram feitas análises visuais, dimensionais e testes de absorção de água nos pavers. O primeiro tratamento foi o do traço referência (TR), ou seja, aquele que não continha adição de pó de vidro. O restante dos tratamentos (outros três), foram fabricados com adição de 5, 10 e 20% de fino em relação a massa do cimento. Os corpos de prova foram moldados tendo em sua composição cimento, areia média, brita 01, água e aditivo superplastificante, tendo também nos segundos, terceiros e quartos testes a adição de pó de vidro. Os testes realizados nos blocos foram nos períodos de 3, 7, 14 e 28 dias após a sua fabricação. Absorção de água, inspeção visual e análise dimensional foram feitos somente aos 28 dias, já os testes de compressão axial foram feitos aos 3, 7, 14 e 28 dias, todos eles embasados na norma que regulamenta as peças de pavimento intertravado a ABNT NBR 9781:2013. Constatou-se que as análises visuais e dimensionais foram de acordo com o rege a norma. Quanto a absorção dos pavimentos, conclui-se que se teve resultados satisfatórios, todos atendendo a norma de absorção máxima que é de 7% para pavimentos não drenantes. Já os testes de compressão axial no bloco intertravado foram variados. No geral, não sendo unanimidade, os blocos ganharam resistência com a adição de pó de vidro em sua composição.