A invisibilidade das condições de saúde bucal de populações indígenas é um fato reconhecido cientificamente. Desta forma, este estudo pretende descrever esta realidade em uma população de índios tocantinenses utilizando índices que qualificam a saúde oral dos indivíduos (índices CPO-D e ceo-d) e sua situação socioeconômica e demográfica. Com isso, denota-se que foram avaliados 445 indivíduos distribuídos em três aldeias. Assim, indica-se que os resultados de CPO-D e ceo-d médios para o Estado foram de 5,2 e 4,6, respectivamente. Ademais, com as análises estatísticas, observou-se que a idade dos avaliados foi um fator determinante à presença de cárie. Logo, tem-se a necessidade de perpetuação do estudo de forma que outras realidades indígenas do Estado recebam a intervenção destas análises.