O baru é uma espécie nativa do Cerrado com ampla possibilidade de exploração em cultivos comerciais de frutos, mas que carece de estudos sobre as melhores técnicas de sua propagação assexuada, visto que esse tipo de reprodução permite a padronização de pomares e redução do período vegetativo da espécie. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar diferentes técnicas de enxertia em mudas de baru com a utilização de três tipos de enxertos diferentes e duas técnicas de corte: inglês simples e garfagem em fenda. O experimento foi conduzido no Complexo de Ciências Agrárias da UNITINS, onde foram confeccionadas as mudas dos porta-enxertos em dezembro/2020 e mantidas até abril/2021 sob condição de viveiro, irrigadas diariamente até que fossem realizados os testes. Os enxertos desenvolvidos pela técnica de garfagem em fenda não sobreviveram, enquanto dez enxertos com o método do inglês simples sobreviveram por cerca de três semanas, e apenas duas mudas enxertadas tiveram durabilidade superior a quatro meses. Assim, conclui-se que mais estudos acerca das relações anatômicas entre enxerto e porta-enxerto precisam ser melhor compreendidos para uma melhor aclimatação, e as espécies permanecem protegidas para mais análises.