O exercício físico tem sido relatado como fator de proteção para a saúde desde a década de 1950. A dor é uma percepção subjetiva, desagradável e vital. A interpretação do estímulo nocivo protege o organismo através desse sinal de alarme denominado dor. A Fisioterapia associada as intervenções físicas e abordagens cognitivas comportamentais promove respostas interessantes que relacionam o exercício físico à dor crônica. O objetivo desse trabalho foi realizar um levantamento sobre os efeitos que o exercício físico pode produzir sobre a dor crônica. Trata-se de um estudo de revisão sistemática realizado no período de julho de 2020 a junho de 2021. Foram utilizados sites, jornais, revistas e artigos de bancos de dados como BIREME, LILASC, PUBMED, SCIELO. Também se utilizou o Google Acadêmico. Para a seleção do material utilizou-se o fluxograma PRISMA 2009. Verificou-se que todos os autores pesquisados concordam que o exercício físico exerce influência benéfica sobre a dor crônica diminuindo consideravelmente sua escala. Esse estudo vem acrescentar a outros, mostrando a necessidade de um conhecimento mais profundo sobre a temática, pelo grande número de portadores de dor crônica e pelas possibilidades de melhora que a prática de exercícios físicos poderá proporcionar aos portadores.