MEGAESÔFAGO CONGÊNITO EM CÃO: RELATO DE CASO

KAMILA SOUSA FLORENTINO; NILRENE CARVALHO DE MEIRA; RENATA NADAL BRANCO MARTINS; GABRIELA FACHINE BRITO; ANA LUIZA SILVA GUIMARÃES
Resumo

Megaesôfago é o termo que se refere à dilatação e à hipomotilidade esofágica, resultante de distúrbio primário ou secundário. É classificado em congênito, adquirido idiopático e adquirido secundário. Esse trabalho relata o caso incomum de um animal da espécie canina, fêmea,10 anos de idade, peso 7,2 kg, raça Schnauzer e tem como objetivo geral mostrar a conduta realizada, seus achados clínicos e anatomopatológicos. O principal sinal clínico associado a doença é a presença de regurgitação em animais jovens e o subdesenvolvimento do filhote após o desmame. O diagnóstico do megaesôfago é realizado com base nos sinais clínicos e com radiografia de região de tórax, que confirmou a suspeita de megaesôfago devido à dilatação esofágico a nível cervical e torácica. Até o seguinte momento não há cura. Inicialmente, deve-se realizar o tratamento para diminuir os riscos de dilatação e aspiração de conteúdo alimentar com alimentação pastosa. O prognóstico do megaesôfago é reservado devido à natureza desta patologia.O paciente veio a óbito e por meio da necropsia foi diagnosticado que a cadela tinha megaesôfago congênito, ou seja, uma causa de origem hereditária.

XXII JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
04 de Novembro de 2022
42-45
Palmas-TO