A caprinocultura é uma atividade largamente explorada com perspectiva de aumento constante, abrange à produção de carne, leite e peles. Entretanto, a produção de caprinos enfrenta empecilhos como as doenças gastrointestinais, que constitui um fator limitante para a produção em todo o mundo. Objetivou-se com este trabalho o reconhecimento e comparação da carga parasitária entre rebanhos em diferentes sistemas de criação. Foram analisadas 40 amostras de fezes sendo 20 de animais criados em sistema intensivo e os outros em sistema extensivo. Realizou-se o exame coproparasitológico quantitativo pela contagem do número de ovos de helmintos gastrintestinais por grama de fezes (OPG) através da técnica de Mcmaster. No sistema de criação extensiva, das 20 amostras apenas 11 foram encontrados quantitativos acima de 500 ovos de parasitos por grama de fezes, sendo que apenas duas destas eram de animais jovens. No sistema de criação intensiva, das 20 amostras coletadas, em 16 foram encontrados quantitativos acima de 500 ovos por grama de fezes, onde sete das amostras eram de animais jovens, o que proporcionalmente a quantidade de animais em cada categoria. Recomenda-se desvermifugar periodicamente todos os caprinos da propriedade, a fim de evitar que animais não medicados venham disseminar em pastos e apriscos ovos dos helmintos presentes nas fezes. O monitoramento quantitativo de animais infectados deve ser realizado por meio do OPG, que é um teste rápido, fácil e não requer equipamentos sofisticados, tornando-o um teste economicamente viável