ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS DESFILIADOS NO BRASIL

O CASO DA POPULAÇÕES DE RUA

Palavras-chave: Populações de rua, Pessoas em situação de rua, Políticas públicas, Vulnerabilidades

Resumo

Por meio deste artigo, objetivamos pensar sobre as populações em situação de rua, suas visíveis vulnerabilidades e como essas têm relação com a desfiliação provocada por alterações no mundo do trabalho. Como essa população é, possivelmente, a mais carente de todos os serviços sociais públicos e está exposta aos nossos olhos de passantes pelas cidades, compreendemos que muito mais atenção tem que ser dada a esses cidadãos. Nossa pesquisa para este trabalho foi uma pensata teórico-crítica, considerando que os elementos que interferem na fratura da coesão social promovem massas de desfiliados inflando os assustadores números de pessoas habitando as ruas. Percebemos que as alterações econômicas no mundo e a globalização, somadas às condições estruturais do país promovem brutalidades geradoras de grande exclusão social. Muitas são as situações que levaram as pessoas à situação de rua, mas compreendemos que as políticas públicas e seus agentes sejam mais efetivos nas ações, e considerem a necessidade de alterações estruturais para que esse quadro possa ser revertido.

Biografia do Autor

Walace Rodrigues, Universidade Federal do Norte do Tocantins - UFNT

Pós-Doutor pela Universidade de Brasília – UnB/POSLIT. Doutor em Humanidades, mestre em Estudos Latino-Americanos e Ameríndios e mestre em História da Arte Moderna e Contemporânea pela Universiteit Leiden (Países Baixos). Licenciado pleno em Educação Artística pela UERJ e com complementação pedagógica em Letras/Português e em Pedagogia. Professor da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT). Docente do Programa de Pós-Graduação em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais (PPGDire/UFNT) e da Programa de Pós-Graduação em Linguística e Literatura da Universidade Federal do Norte do Tocantins (PPGLLit/UFNT). Pesquisador no grupo de pesquisa Grupo de Estudos do Sentido - Tocantins – GESTO e no Grupo de Estudos e Pesquisa em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais, ambos da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) – CAPES/CNPq. ORCID: http://orcid.org/0000-0002-9082-5203

Thelma Pontes Borges, Universidade Federal do Norte do Tocantins - UFNT

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/UNESP (1999), mestrado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP (2003), é doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo/USP (2015) e tem pós doutorado pelo Programa de Desenvolvimento Sustentável dos Trópicos Úmidos pela Universidade Federal do Pará/UFPA (2020). Atualmente é professora (campus de Araguaína) da Fundação Universidade Federal do Norte do Tocantins, trabalhando no colegiado do curso de Letras e do curso de Mestrado em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais - PPGDire. Tem experiência na área de Psicologia com ênfase em desenvolvimento humano e populações vulneráveis. Foi uma das responsáveis pela idealização e escrita do Mestrado em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais.

Miguel Pacífico Filho, Universidade Federal do Norte do Tocantins - UFNT

Graduação em História pela Universidade Federal de Ouro Preto- MG (UFOP) (1996),bolsista do programa PET/CAPES durante a graduação. Mestrado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)(1999), bolsista CAPES durante o desenvolvimento do mestrado. Doutorado em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) (2004), bolsista FAPESP durante o desenvolvimento do doutorado. Professor Associado II do Curso de Geografia da Universidade Federal do Norte do Tocantins UFNT, campus de Araguaína. Desenvolve trabalhos nas áreas de cidades, desenvolvimento, migrações e trabalho na Amazônia Legal. Foi coordenador do Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais - PPGDire (UFT/Araguaína) durante o quadriênio 2017-2020. Um dos responsáveis pela idealização, submissão do APCN e aprovação do PPGDire.

Publicado
2023-10-17