EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA INFANTIL EM TEMPOS DE COVID-19

EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA INFANTIL

  • Leidiene Ferreira Santos Universidade Federal do Tocantins - UFT
  • Laiane de Paula Aquino Oliveira Carvalho Universidade Federal do Tocantins - UFT
  • Juliana Bastoni da Silva Universidade Federal do Tocantins - UFT
  • Michelle Tavares Barbosa dos Santos Universidade Federal do Tocantins - UFT
  • Lisiane Costa Claro Universidade Federal do Tocantins - UFT
  • Danielle Rosa Evangelista Universidade Federal do Tocantins - UFT
Palavras-chave: Maus-tratos infantis, Pandemias, Educação em saúde

Resumo

A violência infantil configura-se em grave problema de saúde pública mundial. Ainda assim, permanece como fenômeno socialmente aceito e enraizado à rotina de muitas famílias. Tais aspectos corroboram invisibilidade e dificuldades para a rede de proteção implementar ações capazes de prevenir e interromper seu ciclo. Desse modo, essa pesquisa objetivou identificar e descrever Atividades de Educação em Saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra criança em tempos de pandemia pela COVID-19. Para tanto, foi realizada Revisão Integrativa da literatura, orientada pela estratégia PICo. As buscas foram implementadas nas bases MEDLINE, BDENF (Base de dados em Enfermagem), LiLACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e IBECS (Índice Bibliográfico Español en Ciencias de la Salud), e no portal da PubMed. Foram eleitos 24 artigos para leitura completa, dos quais sete compõem a amostra dessa pesquisa. Embora nenhum estudo tenha considerado aspectos da pandemia da COVID-19 no planejamento e implementação das Atividades de Educação em Saúde, conclui-se que elas são eficientes para o enfrentamento da violência contra a criança, especialmente em cenário pandêmico, pois colaboram para conhecimento e atitude de famílias, crianças e profissionais de saúde, ou seja, são capazes de empoderar atores para prevenir, identificar e denunciar casos de abuso infantil. Crises sanitárias podem exigir drásticas mudanças nas rotinas das famílias, requerendo dos profissionais de saúde e da rede de proteção infantil intervenções que dêem visibilidade às vítimas ocultas, especialmente pela ausência de espaços de proteção, como escolas, e contenção das crianças no lar, junto a possíveis agressores.

Biografia do Autor

Leidiene Ferreira Santos, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Enfermeira. Especialista em Gestão de Programas de Saúde da Família. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem FEN/UFG. Doutora em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Saúde da UFG.

Laiane de Paula Aquino Oliveira Carvalho, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Mestre em Ensino, Ciências e Saúde, possui graduação em Enfermagem pela Fundação de Desenvolvimento Educacional de Guaraí. Pós Graduada em Urgência e Emergência pelo instituto ITOP, Pós Graduada em Enfermagem Obstétrica e Ginecológica pelo Instituto Incar.

Juliana Bastoni da Silva, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Professora na Universidade Federal do Tocantins, do curso de Enfermagem, da Área de Saúde da Criança e do Adolescente; Professora do Programa de Mestrado Profissional em Ciências da Saúde/UFT, vinculada à Linha de Pesquisa Atenção à Saúde nos diversos níveis. Pesquisadora e vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde da Criança (GEPESC/UFT), Pesquisadora do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Letramento em Saúde (GIPELS/UnB) e Membro da Rede Brasileira de Letramento em Saúde (REBRALS).

Michelle Tavares Barbosa dos Santos, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Graduanda em medicina pela Universidade Federal do Tocantins.

Lisiane Costa Claro, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Professora da Universidade Federal do Pampa, no Campus de Jaguarão/RS. Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino em Ciências e Saúde, no Campus de Palmas da Universidade Federal do Tocantins (PPGECS/UFT). Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande - PPGEA FURG, na linha de Fundamentos da Educação Ambiental. Mestrado em Educação (PPGEdu/FURG) na linha de Linguagens, Culturas e Utopias.

Danielle Rosa Evangelista, Universidade Federal do Tocantins - UFT

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (2007), especialização em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Estadual do Ceará (2012), mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (2009) e doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (2012). Atualmente é professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT) na disciplina Saúde Sexual e Ciclo Reprodutivo da Mulher. Vinculada ao corpo docente do Mestrado Profissional em Ciências da Saúde da UFT.

Publicado
2023-10-17