ESCOLAS SUSTENTÁVEIS
(RE)EDUCAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS
Resumo
O presente artigo surgiu a partir de uma disciplina da pós-graduação, no ano de 2016, intitulada “Discursos de sustentabilidade: linguagem e educação”, a qual buscou discutir a sustentabilidade dentro do contexto escolar. Naquele momento havia uma urgência do cumprimento da Agenda 21 e, por isso, houve muitos debates em torno da temática, os quais foram minimizados, sobretudo a partir da mudança de governo no ano de 2019, mas que estão sendo retomados agora, após o início do novo mandato do Presidente Lula. O artigo faz uma reflexão sobre os paradigmas da sustentabilidade aplicados ao ambiente escolar, a partir de autores que abordam a sustentabilidade e de documentos ou propostas elaboradas por relatório de eventos internacionais, perpassando por exemplos de escolas que trabalham projetos que envolvem ações sustentáveis. O objetivo é problematizar, mediante abordagem qualitativa, o alcance e o limite de programas escolares de sustentabilidade no âmbito nacional. Observamos que existem várias ações e projetos escolares que tratam a temática sustentabilidade, porém ainda são projetos isolados. Assim, torna-se urgente a criação de políticas públicas permanentes em nível nacional sobre a educação sustentável. Atentos a esses questionamentos, o estudo aborda ainda os benefícios econômicos, sociais e ambientais para a escola e a comunidade quando a gestão é sustentável.