AVALIAÇÃO DA TAXA DE PRENHEZ EM NOVILHAS SUBMETIDAS A IATF APÓS INDUÇÃO DE PUBERDADE

  • Breno Rodrigues Mendes Unidesc
  • Andrielle Thainar Mendes Cunha Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste
Palavras-chave: Prenhez, IATF, Progesterona, Puberdade

Resumo

Atualmente a inseminação artificial em tempo fixo (IATF) possui destaque entre as biotécnicas utilizadas dentro da pecuária de corte no Brasil. Os protocolos de IATF são baseados na manipulação hormonal exógena do estro. A indução à puberdade em novilhas precoces tem sido proposta para que atinjam a maturidade sexual antes do período fisiológico natural, para então serem precocemente incluídas no programa de IATF. Para a realização da indução à precocidade, o animal é exposto a progesterona, oriunda de dispositivos intravaginais ou por injeções intramusculares, esta indução tem sido relacionada a fatores benéficos como o aumento nos resultados das taxas de concepção, e também a antecipação do período reprodutivo da fêmea bovina. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a taxa de prenhez em novilhas submetidas, à IATF após a indução de puberdade, como possibilidade para maximizar a produtividade das matrizes. Materiais e métodos: Após a seleção por peso corporal na desmama, 33 novilhas foram expostas a progesterona de longa ação, e 25 fêmeas apresentaram boa resposta à indução, sendo selecionadas para a IATF. Para o grupo controle, 24 fêmeas nulíparas foram utilizadas sem tratamento hormonal de indução. O experimento foi conduzido na Fazenda Santa Helena no município de Talismã-TO. Resultados e conclusão: O grupo de fêmeas induzidas à precocidade resultou em 52% de prenhez e o grupo controle 37,5% de prenhez, estes resultados foram similares perante a análise estatística.

 

Biografia do Autor

Breno Rodrigues Mendes, Unidesc

Médico Veterinário autônomo, atuante na área de reprodução e produção animal em Luziânia - GO.

Andrielle Thainar Mendes Cunha, Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste

Médica veterinária graduada pela UNICEPLAC (2011), mestre em Ciências Animais pela Universidade de Brasília/Embrapa (2015) e doutora em Biologia Animal pela Universidade de Brasília/Embrapa (2019). Veterinária adjunta no Laboratório de Inspeção de Alimentos e Bromatologia no Exército Brasileiro. Docente no Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro Oeste - UNIDESC.

Publicado
2024-04-05