Produção agroextrativista dos agricultores familiares e povos tradicionais no estado do Tocantins
Resumo
A exploração indiscriminada das florestas o desmatamento em áreas de transição dos diversos biomas, tais como o Cerrado e Floresta Amazônica vêm sendo temas de constante debate no meio político e acadêmico dentro e fora do Brasil. Considerando a importância – socioeconômica e ambiental – da agricultura familiar e das comunidades tradicionais no Brasil, e em particular no estado do Tocantins, e o incipiente estágio de conhecimento sobre a produção e a comercialização de produtos dessa origem, este trabalho tem o objetivo de levantar e apresentar dados sobre a produção e comercialização de produtos agroextrativistas por comunidades tradicionais no estado do Tocantins utilizando dados do Censo agropecuário de 2017. Utilizou-se metodologia de pesquisa exploratória, com levantamento bibliográfico, observação informal, pesquisa de campo e coleta de dados secundários. Os dados coletados revelam que a atividade extrativista no Estado do Tocantins, funciona em volta de um punhado de produtos, dos tipos Alimentícios (Açaí, Mangaba. Pequi), Fibras (Buriti), Madeiras (Carvão Vegetal, Madeira em Tora, Lenha) e Óleos (Babaçu), e outros não identificados. Apesar do extrativismo ter uma participação de 0.2% no PIB do estado, continua sendo um mercado de R$61 milhões de reais, além de ser uma produção que valoriza as comunidades tradicionais, a agricultura familiar, forma de produção sustentável que contribui para a conservação das matas e solo.
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