AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO MANCHAMENTO DE RESINAS COMPOSTAS EXPOSTAS À SUBSTÂNCIA CORANTE

  • Karen Camila Quoos Macedo Centro Universitário Luterano de Palmas
  • Tássia Silvana Borges Centro Universitário Luterano de Palmas
  • Danilo Flamini Oliveira Centro Universitário Luterano de Palmas
Palavras-chave: resinas compostas, agentes corantes, agentes corantes alimentícios

Resumo

A utilização de resinas compostas no dia a dia clínico vem ganhando cada vez mais espaço, principalmente com a grande popularidade das facetas em resinas composta. Esses materiais necessitam possuir propriedades básicas para utilização, a exemplo: estabilidade de cor, insolubilidade, biocompatibilidade. Estes compósitos podem sofrer alterações de cor ao longo do tempo, por fatores intrínsecos ou extrínsecos. Dentre os fatores extrínsecos, a absorção de pigmentos da alimentação. O objetivo deste estudo foi verificar a suscetibilidade ao machamento de três marcas distintas de resina composta frente ao açafrão, corante amplamente utilizado na região Norte. Para o desenvolvimento da metodologia foram utilizados 60 corpos de prova, sendo 20 de cada resina selecionada.  Para cada resina, 10 corpos de prova foram imersos em água destilada e os outros 10 em solução contendo açafrão (n=10). As resinas selecionadas para obtenção dos corpos de prova foram a Opallis (FGM); Charisma Classic (Kulzer); Filtek Z350 (3M ESPE). As leituras iniciais de cor realizaram-se em todos os corpos de prova imediatamente após tratamento dos corpos e imersão em água destilada por 24 horas. A leitura subsequente se deu após 15 dias para cada resina submetida à imersão em solução de açafrão. As variações de coloração foram novamente levadas para mensuração por meio de aparelho espectrofotrômetro, porém não foi possível devido alto manchamento e consistência de cor fora do padrão. Dessa maneira, os resultados foram comparados por meio da fotografia, que mostrou que a estabilidade de cor das resinas estudadas sofreu influência do corante utilizado. Todas as resinas sofreram pigmentação de maneira equivalente de acordo com a sua cor inicial.

Biografia do Autor

Tássia Silvana Borges, Centro Universitário Luterano de Palmas

Possui graduação em Odontologia pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2012), Mestrado em Promoção da Saúde pela Universidade de Santa Cruz do Sul (2014) e Doutorado em Odontologia pela Universidade Luterana do Brasil (2017). Especialista em Política, Planejamento, Gestão e Avaliação em Saúde pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente é professora adjunta do Centro Universitário Luterano de Palmas e ministra as disciplinas de Odontologia e Sociedade, Odontopediatria e Saúde, Bioética e Sociedade. É membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE) desde 2017/01.Tem experiência na área de Odontologia, com ênfase em Odontopediatria, atuando principalmente nos seguintes temas: Promoção da Saúde, Cárie Dentária na Infância e Traumatismos Alveolodentários. Tutora da residência Uniprofissional em Clínica Integrada do Adulto - CEULP/ULBRA e Tutora da residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade - FESP/CEULP. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do CEULP/ULBRA desde 2018/02. Coordenadora do Curso de Odontologia do CEULP/ULBRA desde 2019/2.

Publicado
2022-10-20