Mina milionária na região de Cáceres começa a ser explorada ainda este ano

21/03/2012

A Assembléia Legislativa de MT instalou uma Câmara Setorial Temática com o objetivo de concluir os estudos e esclarecer as ações sobre o deposito mineral da Serra do Caeté, em Mirassol D’Oeste, aprovada pelo Ato de Nº07/11.
Após pesquisas realizadas na região e com a confirmação da existência de um depósito mineral que continha ferro e fosfato, foram realizados estudos no local com o objetivo de buscar novas alternativas para o desenvolvimento econômico da região, a exemplo de outros estados que atuam na exploração de jazidas minerais.
As perfurações para a pesquisa na Serra Caetés serão iniciadas a partir deste ano de 2012, com previsão para conclusão do estudo de viabilidade em torno de cinco anos e de 10 (dez) anos para que o processo de exploração entre em funcionamento, caso os estudos comprovem potencialidade que justifique investimentos ao empreendimento.
As ocorrências de fosfato e ferro detectados até agora na Formação Serra do Caeté indicam alta potencialidade destes bens minerais e mostram uma condicionante geológica favorável para bloqueio de um depósito. Neste caso, precisaria se investir não somente na avaliação do depósito mineral, como também na pesquisa de processos de separação, concentração e aproveitamento do fósforo e do ferro.
Após os estudos e pesquisas realizadas na região, foi concluído que é necessário continuar os trabalhos de prospecção na área com mapeamento de detalhe da Formação Serra do Caeté. Para isso, amostragem em malhas adensadas de solo e execução de furos de sonda no sentido de avaliar a quantidade de fosfato e ferro ali existente, procurando individualizar as fácies mais ricas em fósforo das mais ricas em ferro.
As rochas da Formação Serra do Caeté estão sendo gradativamente recobertas por sedimentos da Formação Pantanal na porção sudoeste da área. É possível que a mesma tenha continuidade em sub-superfície nesta direção. Nos perfis realizados a nordeste da área, até próximo a Lambari D’Oeste, não foram registrados afloramentos da Formação Serra do Caeté.
Segundo a Secretaria Estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia (SICME), o reservatório de ferro é estimado em 11 bilhões de toneladas, com teor de 41%. Já o de fosfato é estimado em 427 milhões de toneladas, com teor médio de 6% - o que supriria por 700 anos o consumo de fósforo em Mato Grosso.
A expectativa desse segmento é que, caso sejam confirmados os números da pesquisa, a previsão é diminuir o custo das lavouras de 2% a 5%, o equivalente à economia de R$ 160 a 400 milhões por ano.

 

Fonte: Jornal Correio Cacerense

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