O Novo Ouro da Mineração

Por Cristiane Mello Galdino - Acadêmica de Eng. Minas – Palmas-TO
13/04/2012 • Atualizado em 19/04/2012 11:01

O executivo Paulo Castellari, presidente da Anglo American comanda o projeto Minas-Rio, o maior investimento da empresa no mundo, com orçamento de R$ 5,8 bilhões até o segundo semestre de 2013.
 

Um faraônico mineroduto, que fará com que as empresas como a Vale, comandada por Murilo Ferreira, a MMX, do bilionário Eike Batista, a CSN, do empresário Benjamin Steinbruch revejam suas operações no país, pois a Anglo American promete dar trabalho as suas concorrências e que de acordo com Castellari eles terão o melhor minério de ferro, com o melhor preço. E mais, o projeto incluirá, além da mina de minério de ferro em Minas Gerais, uma estação de beneficiamento em Alvorada de Minas e um terminal próprio para o embarque de minério no porto de Eike, que será sócio por meio da LLX, com 51% de participação.
 

O rico mineroduto de 524km cruzará 32 municípios da região Sudeste e ligará o município de Conceição do Mato Dentro, no norte de Minas Gerais, ao Porto de Açu, em São João da Barra, e ao terminal logístico de Eike Batista, em construção no Rio de Janeiro.
 

A imensa tubulação que está em construção no eixo Minas-Rio se destina a mitigar, principalmente, o apetite pela matéria-prima da indústria siderúrgica chinesa. Já que mesmo com uma desaceleração na compra de matéria-prima brasileira, no ano passado a China comprou quase metade do minério brasileiro.
 

Essa frenética corrida das mineradoras está expressa nos estudos do governo. Segundo levantamento no Ministério de Minas e Energia, o Plano Mineral 2030, a produção de Minério de Ferro no Brasil deverá mais que dobrar nos próximos 20 anos, superando um bilhão de toneladas. “Isto está associado à demanda da China e depende de como a economia chinesa vai andar”, diz o diretor da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia, Fernando Freitas Lins. A mina de Carajás da Vale, contabiliza reservas para 500 anos de produção. Já a mina de Conceição de Mato Dentro da Anglo American, tem longevidade já comprovada de 30 anos, com potencial de ampliação, graças às novas descobertas naquela área com um estudo de mapeamento geológico.
 

Por conta deste bom período vivido pela mineração, essa é mais uma nova oportunidade de emprego que se abre para futuros profissionais (engenheiros de minas) e aqueles que já estão no mercado.

 

 

Fonte: Revista IstoÉ/Dinheiro, Edição 754 – Ano 2012  16/03/2012, Páginas: 59-63

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