#CAOS2018: Tecnologias de cuidado com pessoas em conflito com a lei é tema de minicurso

O minicurso é parte da programação do CAOS 2018 que acontece no Ceulp até o dia 25 de maio.

Por Fernanda Karoline Bonfim - Acadêmica de Psicologia do Ceulp e Voluntária no Portal (En)Cena – Palmas-TO
23/05/2018 • Atualizado em 28/05/2018 14:25

Ocorreu na tarde dessa terça-feira (23) nas dependências do CEULP/ULBRA, o minicurso “Tecnologias de cuidado com Pessoas em Conflito com a Lei” como parte da programação do Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia – CAOS 2018. As mediadoras foram as Psicólogas Ktiúcia de Sousa Sá Ferrreira e Gabriela Haefnner.

 

 

Gabriela, que tem especialização em Avaliação Psicológica e atua no Centro de Referências Especializada de Assistência Social, explanou sobre o principal papel de um psicólogo no CREAS, que é possibilitar a garantia de direitos aos adolescentes assistidos, de modo a desenvolver uma prevenção e uma construção de novas relações sociais, funcionando também como uma intervenção educativa.

 

Haefnner ainda explanou que estes adolescentes antes de serem violadores, foram vítimas. E que é trabalho do psicólogo auxiliar na desmitificação dos estigmas através de um bom vinculo, guiado por uma escuta humanizada e subjetiva. De modo em que o adolescente é primeiro visto como sujeito, em seguida é feita a analise educacional, seguida pela situação de risco em que o indivíduo vive e por fim é analisado o ato infracional em questão, pois não há uma limitação do adolescente tendo como base principal o ato infracional em questão.

 

Katúcia, que é Especialista em Criminologia, tem experiencia na área da Psicologia Social e Jurídica, atuando atualmente como Psicóloga na Central de Execução de Penas e Medidas Alternativas (CEPEMA), explanou sobre sua atuação, que é efetiva e tem um bom alcance de adolescentes. No entanto esclareceu que poderia ser ainda melhor caso a sociedade e profissional tivesse uma adesão maior do programa. 

 

Seu trabalho engloba: participar de audiências; acompanhar, monitorar e fiscalizar o cumprimento da pena; realizar entrevistas psicologias individuais e em grupo e confecção de documentos técnicos; realizar visitas domiciliares ao apenado e sua família; acompanhar processos de medida de segurança; encaminhar e acompanhar processos encaminhados às redes de saúde e assistência; realizar grupos focais entre os apenas, entre outros. Todo este trabalho visa vários objetivos, mas o maior é a reinserção, desses adolescentes, à sociedade. 

 

Mais informações podem ser obtidas no site do evento: http://ulbra-to.br/caos/edicoes/2018#programacao

 

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