#CAOS2019 – Abertura do Caos debate Educação Sexual nas Escolas

O CAOS está em sua 4ª Edição

Por Gabriela Gomes - Acadêmica de Psicologia do Ceulp e Estagiária do Portal (En)Cena – Palmas-TO
21/05/2019 • Atualizado em 30/05/2019 11:00

O Congresso Acadêmico de Saberes em Psicologia (CAOS) 2019 iniciou suas programações nesta terça-feira (21) com a palestra “Educação Sexual nas Escolas:Prevenindo Violências”. 


 

Reitor do Ceulp Adriano Chiarani abre o CAOS 2019 - Foto: Irenides Teixeira

 

A discussão deu-se em forma de uma mesa redonda composta por Ana Paula dos Santos (Graduada em Sociologia e Especialista em Gênero e Diversidade), Laureane Marília de Lima Costa (Psicóloga, Especialista em Psicoterapia Analítico-Comportamental e Mestranda em Educação), Lucrécia Alves Barbosa (Licenciada em Geografia e Especialista em Psicopedagogia Educacional) e Wadson Arantes Gama (Psicólogo e Mestre em Psicologia). A mediação da mesa ficou a cargo da professora de Psicologia do Ceulp/Ulbra Ruth do Prado (Psicóloga e Mestre em Psicologia).

 

Foto: Irenides Teixeira

 

Para fomentar o tema, Ana Paula levantou o questionamento: “O que seria essa educação sexual nas escolas?”, citando como exemplos crenças errôneas e mal informadas como: sexualização das crianças, inversão dos papéis de homem e mulher e kit gay. Todos esses tópicos foram usados para elucidar um ponto chave no real objetivo da educação sexual nas escolas, que é falar sobre respeito às diferenças.

Já Lucrécia, professora e mulher trans, trouxe a visão preconceituosa que a escola e a sociedade ainda possui em relação aos que estão fora dos padrões de normatividade estabelecidos. Tal grupo, é  composto ainda por toda a comunidade lgbt, que sofre violências morais, físicas e psicológicas dentro da escola também.

 

Foto: Irenides Teixeira

 

No que tange às pessoas com necessidades especiais, Laureane destacou a importância de se pensar esse sujeito com NE, como um sujeito que também possui sexualidade e que precisa dessa educação e de ser visto como atuante e pertencente ao grupo escolar.

Para encerrar, Wadson instigou o público a pensar quando foi a primeira vez que tiveram alguma informação relacionada a educação sexual. Tal questionamento demonstrou que a maioria havia aprendido sozinho sobre o assunto, não encontrando informação nem na família e nem na escola. Esse dado serviu para mostrar o quanto a educação sexual se mostra necessária e essencial, como um mecanismo de informação para preparo desses sujeitos, prevenindo violências e formando indivíduos mais conscientes das diferenças.

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