Observatório da 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo: participe!
A atual edição da Bienal de Arquitetura optou por realizar chamadas abertas para ações e material expositivo, dentro de eixos previamente definidos. O objetivo é ampliar a mirada da curadoria por meio de mecanismo aberto para ampla participação no evento. A exposição da 11ª Bienal ocorrerá de outubro a dezembro de 2017.
O Observatório da 11ª Bienal de Arquitetura tem o objetivo de mapear, articular e democratizar instrumentos para discutir, editar e transformar a cidade. Tem o objetivo de reconhecer ações pontuais, que ocorrem em diferentes circunstâncias, mas que apontam questões estratégicas para se pensar a metrópole contemporânea.
Os casos são organizados em fichas, entre os quais encontram-se ensaios fotográficos e gráficos, guias de uso e exploração da cidade, manuais para transformação e ação local, investigações, apurações e outros formatos. Além da pesquisa realizada internamente pela equipe do estúdio (cuja compilação já supera 500 projetos), outras propostas serão acrescidas ao inventário a partir das Chamadas Abertas.
1. Imaginário da Cidade
Chamada aberta “Imaginário da Cidade”, oferecendo a grupos atuantes a oportunidade de contribuir e participar desta edição do evento. A Chamada é aberta e foca sobretudo em trabalhos desenvolvidos atualmente, mirando possíveis desdobramentos nos formatos e categorias sugeridos neste edital.
2. Faculdades de Arquitetura e Estudos Urbanos
Chamada Aberta para estudantes de arquitetura e disciplinas relacionadas aos estudos urbanos (design, ciências sociais, geografia, antropologia, sociologia, saúde pública, psicologia, serviço social, artes plásticas entre outros). A Chamada está aberta e enfoca especialmente trabalhos já desenvolvidos ou em desenvolvimento, considerando possíveis desdobramentos nos formatos e categorias sugeridos nesta Chamada.
3. Utilidade Pública
Ao mirar formas diretas de ação para a transformação do território, coletivos e grupos atuantes da sociedade civil de composições diversas apresentam-se como atores políticos, com o objetivo de fazer a transformação, sem disputar com o estado, mas articulados e empoderados por ele e pelo capital privado. Para tanto, a partir de uma seleção, pretende-se apresentá-lo em formatos capazes de aproximar públicos distintos, ambicionando articular saberes específicos com a arquitetura e compartilhá-lo com um público ampliado. Os formatos de ação sugeridos podem incluir produtos que fomentem a experimentação, a transformação espacial, a mecanismos/formas de participação e o compartilhamento de conhecimento.
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Tais formatos incluem guias e manuais, que auxiliam na construção, ações experimentais, novas ferramentas para colaboração e participação, manifestos, ferramentas de uso livre (open-source), faça-você-mesmo (DIY), mapeamentos, projetos de arquitetura de código aberto (open-source architecture), mecanismos/formas de realizar projeto participativo e codesign, formas de desenhar legislação/políticas públicas, construções-teste e de protótipos, entre outros que fomentem a replicabilidade de conhecimento.
4. Arquitetura Urbana
A chamada aberta internacional “Arquitetura Urbana”, direcionada a arquitetos e urbanistas (individualmente ou em grupo), convocando-os a contribuir e participar da 11ª edição do evento. A Chamada foca sobretudo em trabalhos desenvolvidos atualmente (individualmente ou em grupo), mirando possíveis desdobramentos nos formatos e categorias sugeridos neste edital.
A Chamada é aberta e lança um questionamento direcionado a profissionais da arquitetura e do urbanismo. Qual o impacto que uma arquitetura ou edifício construído pode promover no espaço urbano, na vida e experiência cotidiana da cidade? Como o edifício pode desenhar e conceber, inesperadamente ou não, o espaço urbano na escala de seu usuário? Como inovações de desenho e de materiais podem provocar novos usos e práticas?
Informações extraídas so site oficial do evento.
Maiores informações: https://www.11bienaldearquitetura.org.br/