Catalogar a fauna existente no Parque Estadual do Lajeado. Com esta proposta, acadêmicos e professores do curso de Biologia do Centro Universitário Luterano de Palmas, CEULP/ULBRA, estão desenvolvendo um projeto de iniciação científica na região. O trabalho iniciou há três meses, com o levantamento quantitativo dos animais e seu anilhamento, que consiste na colocação de anéis de identificação.
A equipe, coordenada pelo professor Pedro Ribeiro, tem o apoio da professora Leandra Rodrigues e do Ornitólogo Adivaldo do Prado. As atividades foram iniciadas com o reconhecimento da área. Nas próximas visitas de campo, o grupo partirá para a identificação das espécies existentes.
A acadêmica Meriele Costa Rodrigues diz-se maravilhada com o projeto. “Na sala de aula a gente conhece a teoria, mas o contato com os animais é algo surpreendente”, conta, citando que nunca tinha visto espécies como o veado catingueiro antes de iniciar a pesquisa. Rastos de cobras, pegadas de onça e anta já foram observados pelo grupo.
Para facilitar o trabalho, os pesquisadores utilizarão armadilhas e os animais serão registrados de acordo com a classe (anfíbios, répteis, mamíferos e aves). O anilhamento dos animais será feito em conformidade com a legislação ambiental, com autorização do Ibama.
Parque
O Parque Estadual do Lajeado integra a Área de Proteção Ambiental da Serra do Lajeado. Criado pela Lei 1224, de 11 de maio de 2001, o Parque possui uma área de 12,6 mil hectares, sendo uma unidade de conservação de proteção integral. Apenas atividades de pesquisa científica, educação ambiental e turismo ecológico podem ser desenvolvidas no local.
Rico em água, o Parque abriga as nascentes do Ribeirão Lajeado e dos Córregos Marmelada e Macacão. O relevo da região, formado por chapadas, escarpas e depressões, com altitudes médias de 500 metros, proporciona paisagens variadas. Outro destaque é a variedade de aves. Nas primeiras visitas, o grupo reconheceu espécies como beija-flor, quero-quero e curiango.
O acesso é feito pela TO-020, partindo do “trevo da Arse 75”, na Capital.
Terraquarium
Acadêmicos do Biologia, sob a orientação de professores, também realizam projetos de pesquisa no Terraquarium – Museu de História Natural e Centro Conservacionista. Entre as atividades em andamento estão: controle parasitário dos animais e reprodução assistida de araras, inclusive da arara azul, em extinção.
Dia do Biólogo
Nesta sexta-feira, 03 de setembro, os acadêmicos de Biologia comemoram o Dia do Biólogo com atividades em sala de aula.