Com o tema “Patrimônio Histórico Documental em Discussão”, os futuros historiadores formados pelo Centro Universitário Luterano de Palmas, CEULP/ULBRA, promovem, nos dias 4 e 5 de novembro, o I Colóquio do Curso de História. O evento se raliza no auditório do Centro Educacional Martinho Lutero, CEML/ULBRA, com oficina e palestras.
Iniciando a discussão do tema, a doutora Maria do Espírito Santo Rosa Cavalcante, fará a palestra de abertura, a partir das 19h. Em seguida, lançará seu livro, Discurso Autonomista do Tocantins. Na sexta-feira, a palestra será conduzida pelos historiadores do Instituto de Pesquisas Históricas do Brasil Central, Antônio César Caldas Pinheiro, arquivista, e pela diretora Janira Sodré Miranda. No foco das discussões está a importância da preservação e difusão do patrimônio documental para a sociedade.
A oficina Introdução à Paleografia será ministrada por Antônio Pinheiro, possibilitando uma melhor compreensão de métodos e técnicas para a leitura de documentos dos séculos XVIII e XIX.
As inscrições podem ser feitas pelo e-mail historia@ulbra-to.br ou no início do evento. Para a programação completa o valor é de R$ 10,00. Se o participante optar por não participar da oficina, a taxa tem uma redução de 50%. Ao final, serão emitidos certificados de participação com 20 horas.Núcleo
O evento conta com o apoio do Núcleo de Documentação e Pesquisa Histórica do CEULP/ULBRA, criado com o objetivo de promover a preservação e demorcratização das fontes documentais, possibilitando, especialmente, o desenvolvimento de pesquisas nas áreas de Ciências Sociais e Humanas. O Núcleo já possui três linhas de pesquisa: História da educação, História da Comunicação e Cultura, Economia e Sociedade.
“As fontes documentais dão subsídio para preservação da memória, contribuindo para a valorização da identidade cultural da sociedade”, observa a historiadora e professora da Instituição, Juciene Ricarte Apolinário. O Núcleo inicia suas atividades com um acervo de mais de um milhão de cópias de imagens das regiões de Goiás e Tocantins, datadas do século XVIII ao início do século XX, como documentos coloniais, jornais e revistas. O Núcleo recebeu a doação de uma leitora de microfilmes que possibilitará o acesso aos documentos.
Juciene explica que o acervo poderá ser formado com diferentes fontes visuais, orais, iconográficas (como fotografias) e cartográficas.