Mais de 900 pessoas participaram, na manhã deste sábado, 26, do início das atividades do projeto CEULP/ULBRA Solidário, no município de Aparecida do Rio Negro, a 65 km de Palmas. O curso de Educação Física foi a grande sensação entre as crianças, que fazem filas para brincar na cama elástica. Entre os adultos, destacaram-se a procura pelas consultas sobre auto-medicação, com o pessoal de Farmácia, o aconselhamento sobre casamento, desenvolvido pela Pastoral Universitária, e a orientação jurídica sobre assuntos familiares. A exposição de literatura de cordel também chamou a atenção do público. O prefeito da cidade, Suzano Matos, acadêmico do curso de Direito, recebeu a caravana do CEULP/ULBRA com muito entusiasmo. “Esta parceria é muito importante para a comunidade. Hoje as crianças estão sendo atendidas. No futuro, poderão ser elas a desenvolver ações como esta”, destaca. Para o diretor geral da Instituição, Marcos Fernando Ziemer, o contato com a comunidade é um momento nobre para a universidade. “Este projeto leva o acadêmico à realidade, possibilitando que utilize seus conhecimentos para beneficiar as pessoas”, observa Ziemer. No próximo ano, novas edições do CEULP/ULBRA Solidário serão realizadas nas cidades do entorno de Palmas. O evento mobilizou cerca de 80 alunos e professores de 10 cursos do Centro Universitário Luterano de Palmas. Até o final da tarde, serão realizadas atividades como palestras sobre saúde, cidadania, informática, orientação jurídica, jogos recreativos, gincana, entre outras. Aprovação A quadra do Colégio Estadual Meira Matos ficou cheia de crianças e adolescentes, entre 7 e 18 anos, que se desdobravam para participar de todas as brincadeiras. Carmem Soares Brito, 11 anos, se divertiu na cama-elástica. “É muito legal. A gente se sente voando”, comentou. Já a pequena Mônica dos Santos (7) “adorou” o bambolê. “É muito legal rodar no pescoço”, disse, descobrindo a novidade. Os acadêmicos também aprovaram a experiência. O aluno de Letras Maxwell Gomes Miranda levou à Aparecida seu projeto de pesquisa sobre a Literatura Tocantinense. “Pretendo estimular os estudantes a um contato maior com a nossa literatura. Eles precisam conhecer os nossos autores”, destaca. Texto 177 – 26 de novembro de 2005 Aline Pio (enviada especial) e Andréa Luiza Collet