Curso de cooperativismo: estreitamento de laços no Reassentamento Mariana

Por Maria Aparecida da Rocha Medina – Palmas-TO
10/03/2015 • Atualizado em 12/03/2015 16:41

Nos dias 4 e 5 de março aconteceu o curso de cooperativismo para os agricultores da Associação do Reassentamento Mariana, aproximadamente 20 km da Capital. Participaram também acadêmicos, professores e parceiros do projeto “Agrobiodiversidade e Caracterização Ambiental dos Reassentamentos Rurais da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães, no Estado do Tocantins”, coordenado pela Profa.  Dra. Conceição Previero.

 

Ministrado pela Organização do Cooperativismo Brasileiro (OCB/TO), esse curso é mais uma ação promovida pelo projeto, o qual visa contribuir com o empoderamento das comunidades envolvidas na pesquisa. E, além de propiciar os achados científicos, estimula o fortalecimento da agricultura familiar e as práticas da agroecologia no reassentamento Mariana. Um destaque importante foi a presença e a participação dos jovens agricultores nas discussões, sobretudo na percepção de que o cooperativismo pode ser uma via de empoderamento e de resistência do jovem no campo.

 

A COMUNIDADE,

Com potencial para a produção de frutas, vem se mobilizando a fim de se organizar social e economicamente, tendo em vista o escoamento dos seus produtos diretamente ao consumidor a partir de uma metodologia de valorização da identidade dos produtores e de seus respectivos produtos, sem a interferência dos atravessadores. Com isso é possível disponibilizar produtos com mais qualidade e de procedência sustentável. No entanto somente por meio da cooperativa eles estarão regularizados com o selo de certificação, uma exigência para comercialização agroecológica.

 

A COOPERATIVA,

Além de propiciar a organização dos pequenos agricultores, fortalece o espírito de cooperação, o comprometimento e a confiança entre eles.  Estes sabem que, “unidos, têm força para enfrentar os grandes disseminadores da monocultura que desmatam, promovem queimadas e enriquecem ainda mais as indústrias do agrotóxico que polui e mata”, comentou o senhor Juverciano Caetano. O senhor Getúlio dos Santos, manifestou a satisfação pelos conhecimentos: “Então, estamos no caminho certo. A gente vem se organizando há tempo. E de vez em quando essa prática resulta em compras coletivas que nos ajudam economizar e solidificar os laços de cooperação na comunidade”.  A afirmação foi confirmada por todos os presentes.

 

Ao final do 2º dia, as mulheres foram homenageadas e receberam o carinho dos acadêmicos e professores do CEULP/ULBRA.

Mulher

“Qual a flor
 Que abraça a terra

 Com mãos de ternura
 E diz que o céu
Tem a distância de um grão
” (Josino Medina).

 

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