Os acadêmicos do Centro Universitário Luterano de Palmas - Ceulp/Ulbra, Giovana Filipakis e Henrique Brandão, e a colaboradora administrativa Fernanda Gomes, foram classificados para participar da oitava edição do Programa Campus Mobile. O evento é uma competição de ideias e soluções para dispositivos móveis (tablets e celulares) e o objetivo é trazer alternativas criativas e tecnológicas para problemas do dia a dia.
O Programa seleciona projetos enviados em seis categorias: educação, diversidade, smart cities, smart farms, saúde e games. Os alunos e a colaboradora do Ceulp/Ulbra estão concorrendo na categoria diversidade, com o projeto ProdutorAs. A ideia da Giovana, do Henrique e da Fernanda, é criar uma plataforma para divulgação e comercialização de produtos feitos por mulheres que moram em áreas rurais, principalmente do Reassentamento Mariana, no Tocantins.
Conceição Previero, professora que acompanhou o trio no desenvolvimento do projeto, conta que as mulheres de Mariana têm uma grande dificuldade na logística de entrega dos seus produtos. Isso porque muitas pessoas fazem encomendas, marcam data e local para a entrega, mas não comparecem para levar os produtos, o que acarreta prejuízos para as mulheres. “A pessoa que compra um queijo, não tem noção do processo que foi para produzí-lo. Então o aplicativo vai trazer isso, além de ser um canal de venda, será um meio de informação sobre os processos envolvidos. Eu, o consumidor, vou saber que estou comprando da ‘Maria’, como ela fez, onde ela mora… Tudo isso para reforçar e valorizar o trabalho, para agregar identidade ao produto e dar vida àquilo que é feito e às pessoas que os fazem”, comenta a professora.
O Campus Mobile
O programa Campus Mobile está na fase de formação, quando os participantes com projetos selecionados acompanham palestras online com especialistas em tecnologia, inovação e avaliadores de cada uma das categorias. Haverá ainda uma semana presencial na USP para os projetos que avançarem na seleção. Na ocasião, os participantes ficarão cinco dias imersos em maratonas de programação (hackatons), mentorias, palestras, oficinas, visitas técnicas e apresentação dos projetos. O prêmio para a equipe vencedora de cada categoria é uma viagem de imersão para o Vale do Silício, em São Francisco (CA), nos Estados Unidos, principal polo de inovação em tecnologia do mundo.
Por aqui, ficamos na torcida pelo projeto da Giovana, do Henrique e da Fernanda, que une tecnologia e inclusão.