Se encerrou nesta quinta-feira (07), a 8° Semana da Acessibilidade, promovida pelo Alteridade. A última noite de programação contou com a participação do juiz Adhemar Chúfalo Filho, acadêmico de psicologia e juiz titular do Juizado Especial Cível e Criminal da Comarca de Porto Nacional. No miniauditório 363, o juiz trouxe boas doses de sabedoria e descontração para refletir sobre verdades implacáveis que versam sobre a acessibilidade e os obstáculos que a sociedade precisa descontruir.
Como é a vida na pele da pessoa com deficiência: a lida nos espaços que não estão preparados para essa pessoa, a vivência diante do inconveniente de uma sociedade despreparada para esse convívio. Reflexões como essas foram a tônica de atividades como o corredor da acessibilidade, por exemplo. Alunos foram abordados e convidados a vendar os olhos e tentar se locomover pelo hall da Alteridade, acompanhados pelo estagiário, Bruno Riordan.
A intérprete de libras Ângela Costa relata sua experiência com os aprendizados que marcaram as palestras e atividades. Responsável pela oficina Libras para ouvintes: Sinais Básicos para a Comunicação, ela elenca que “a oficina Libras foi planejada devido a necessidade de divulgação da Língua de sinais. Esse ano, no dia 24 de abril, a Lei que reconhece a Libras como uma língua, completa 20 anos de existência, mas percebemos que as pessoas de fato não a conhecem”, ressalta.
“Foi uma oficina muito interativa, muitos acadêmicos participaram. Havia também público externo. É muito importante que as pessoas conheçam a temática, pois há muitos surdos em nossa cidade. Precisamos ofertar a acessibilidade à comunidade surda também”, detalha.
(Foto último dia de palestra no miniauditório)
Seguindo o tema principal: Acessibilidade no Cenário Estudantil Infraestrutura e Didática, a semana da acessibilidade também promoveu o debate entre professores do CEULP/ULBRA e outras instituições a exemplo dos nomes: professora Fernanda Brito de Abreu Professora do curso de Arquitetura e Urbanismo do CEULP ULBRA, mestre em Ciências do Ambiente pela UFT, a professora Priscila Madruga Ribeiro, advogada, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Mestre em Direito, Relações Internacionais e Desenvolvimento, o professor Euler Rui Barbosa Tavares, especialista em Psicopedagogia Institucional e Inclusão pela Sul da América de Goiás, e o professor Manoel Mendes Amorim, Mestre no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de Brasília – UnB, presidente do Comitê de Acessibilidade da UFT. Todos os debatedores trouxeram contribuições ao dia-a-dia do espaço de aprendizagem e para a sociedade de maneira geral. O evento recebeu a comunidade local, incluindo turmas de outras instituições.