No último sábado, 22, acadêmicos das disciplinas Planejamento Urbano e Regional II e Estágio I do curso de Arquitetura e Urbanismo da Ulbra Palmas, participaram de uma visita técnica no setor Taquari, na área T-30. A atividade teve como objetivo a realização dee uma leitura técnica da área em questão, permitindo a produção de um diagnóstico que possa retratar a realidade e necessidades locais, relacionando essa prática com a temática de planejamento urbano e seus desafios.
Sob a supervisão da professora Me. Fernanda Abreu, a visita técnica foi possibilitada por intermédio da ONG Meninas de Deus, acompanhados da Izabel e proporcionou aos acadêmicos a experiência in loco, essencial para o desenvolvimento do olhar crítico e da compreensão sobre a urbanização e suas complexidades. “Na ocasião, foi possível não só analisar a realidade urbana, como também conhecer as condições precárias de moradia em um cenário de vulnerabilidade humana. Espera-se contribuir com estudos e estreitamento ao tema, ao se compreender os diferentes cenários que fazem parte da produção do espaço urbano”, disse.
Para a acadêmica Sara Chagas, a atividade foi uma oportunidade de ampliar horizontes e refletir sobre diferentes realidades."Acho que foi muito importante essa visita de campo, pra toda a turma. Alguns colegas de turma me falaram que nunca nem tinham saído do plano diretor. Foi bom pra gente lembrar que existem outros tipos de realidade e outros tipos de moradia, além das que a gente vê na nossa bolha. Inclusive, um dos alunos, durante um momento de reclamação da turma sobre o cansaço, disse: ‘Quando vocês terminarem a faculdade vocês vai agradecer por esse dia’, e eu concordei com cada palavra”, relatou.
Já para Gabriela Martins, a experiência reforçou a necessidade de um olhar atento para áreas de infraestrutura precária. "A visita de reconhecimento àquela área do Taquari reforçou, como estudante de Arquitetura e Urbanismo, a importância de conhecer ambientes com baixa infraestrutura e em condições precárias. Apesar das dificuldades enfrentadas pelas famílias da região, é fundamental que tenham acesso a um espaço seguro e confortável. Como futuros profissionais, percebemos que ainda há muito a ser feito pela democratização dos espaços", relatou a acadêmica de Arquitetura e Urbanismo, Gabriela Martins.