Acadêmicos de Medicina vivenciam práticas sociais em lar de idosos e na Secretaria de Mobilidade Urbana de Palmas

Atividades fazem parte da disciplina Práticas Interprofissionais em Saúde e aproximam o ensino da realidade social

21/08/2025

Com o objetivo de aproximar os estudantes da realidade social, ampliando o olhar para além da teoria em sala de aula, os acadêmicos do curso de Medicina participaram na última semana de duas visitas que marcaram a disciplina Práticas Interprofissionais de Educação em Saúde: uma ao Lar dos Idosos da região Sul de Palmas e outra à Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana (SESMU).

Na parte da manhã, os alunos acompanharam a ação “Volta às Aulas”, promovida pela Secretaria de Mobilidade Urbana em parceria com a Escola Caroline Campelo. A atividade levou orientações de segurança no trânsito para crianças, com a presença do mascote da Semob e dos palhaços Batatinha Frita e Cocada. De forma lúdica e interativa, foram abordados temas como a forma correta de atravessar na faixa de pedestre, o uso do cinto de segurança, a idade adequada para ir no banco dianteiro do carro ou na garupa da moto, a importância do bebê-conforto e os riscos de dirigir alcoolizado.

Para os acadêmicos, a experiência mostrou que a mobilidade urbana também é uma questão de saúde pública, já que envolve a prevenção de sinistros de trânsito e seus impactos sociais. “Foi muito interessante, porque a gente estuda índices, dados e gráficos em sala, mas vivenciar de perto a realidade muda a forma como enxergamos o tema. A mobilidade urbana não é só colocar o cinto, mas compreender regras que salvam vidas. Essa vivência torna o ensino mais humano e nos mostra que podemos fazer a diferença”, destacou a acadêmica Maria Inês.

À tarde, os estudantes visitaram o Lar dos Idosos, no setor Mil e Dois Sul, espaço mantido com doações e marcado por grandes demandas sociais. Lá, o grupo teve contato com a rotina dos moradores e dialogou sobre possibilidades de futuras ações conjuntas nas áreas de Medicina e Fisioterapia. Para a acadêmica Elanny Stefani Lima Vieira dos Santos, a atividade fortaleceu a sensibilidade e a empatia na formação médica: “Essas experiências representam não apenas aprendizado prático, mas também uma forma de enriquecer nossa formação, unindo teoria e realidade. O contato humano com os idosos mostra a importância de cuidar da população mais vulnerável”, ressaltou.

O professor da disciplina, Robson José, destacou que o objetivo do projeto é levar os estudantes a compreenderem a saúde de forma integral: “Ser médico vai além de olhar somente a patologia. É preciso compreender os determinantes sociais de saúde que influenciam o bem-estar da comunidade, como a mobilidade urbana, o saneamento, a violência. Os alunos analisam os territórios, buscam evidências científicas e articulam intervenções junto a órgãos públicos e parceiros locais. Esse olhar holístico é o que forma um profissional mais humano e preparado”, explicou.

As próximas etapas do projeto incluem novas reuniões com a Secretaria de Mobilidade Urbana para definir ações práticas, datas e materiais a serem utilizados nas atividades de conscientização, além do fortalecimento das parcerias com instituições que atendem públicos vulneráveis.

Com isso, os acadêmicos avançam em um processo formativo que alia conhecimento científico, prática social e sensibilidade humana – pilares fundamentais para a medicina do futuro.

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